19 de Abril de 2024

Exportações de milho crescem 401% e amplia saldo da balança comercial de MS

Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2019 - 06:19 | Redação

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Exportações de milho crescem 401% e amplia saldo da balança comercial de MS

O saldo da balança comercial de Mato Grosso do Sul no acumulado de janeiro a novembro de 2019 já atinge US$ 2,7 bilhões, com destaque para o crescimento de 401% nas exportações de milho em relação ao mesmo período do ano passado. As informações estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo do mês de dezembro, publicada  pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Clique aqui para fazer o download do documento.

Esses resultados foram obtidos com o aumento de 5% nas vendas externas de celulose, primeiro produto da pauta de exportações e com o crescimento de 24,39% das vendas de carne bovina. Mesmo com a queda de 42,57% das exportações de soja, Mato Grosso do Sul segue expandindo mercado de outros produtos tradicionais como o milho, com alta de 401% em relação ao mesmo período em 2018. “O Estado deve fechar com recorde histórico nas exportações de milho em função da supersafra que tivemos neste ano”, lembra o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

A China permanece como principal destino das exportações de Mato Grosso do Sul, com 41,84% do total da pauta. Também houve crescimento de 68,13% de participação dos Estados Unidos, relacionado principalmente à compra de celulose, representando 91,64% das operações daquele país. Com relação ao Japão, houve 270,84% de expansão nas exportações, com destaque para o milho, produto responsável por 73,46% da pauta daquele país. No âmbito regional, Três Lagoas segue como principal município exportador com 50,56% da pauta, com crescimento de 5,56% em relação ao mesmo período em 2018.

“O mercado japonês surge como uma nova oportunidade para o milho e os EUA avançam na compra de celulose. Tivemos uma ligeira queda nas exportações para a China e um recuo significativo da participação da Argentina. O país era essencialmente um comprador de soja, mas nossa expectativa é uma recomposição em 2020, em função de contratos já realizados por empresas argentinas”, comenta o secretário Jaime Verruck.

Com relação às importações, o Estado continuou com uma pauta concentrada na importação de gás boliviano. Esse item representou 54,24% da pauta de importações nos meses de janeiro a novembro de 2019, mas com valores 23,96% abaixo dos verificados no mesmo período de 2018. “A importação ainda está abaixo do ano passado. Mesmo com a melhora do bombeamento, ocorrida em outubro, estamos muito aquém do que seria adequado em termos de importação de gás natural”, finalizou o titular da Semagro.

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