Parque de Exposições vai ampliar para 100% o uso de energia sustentável
Camelódromo e Mercadão Municipal passaram pelo mesmo processo em busca de eficiência energética
Sexta-feira, 02 de Fevereiro de 2024 - 06:43 | Redação
O Parque de Exposições Laucídio Coelho, palco de importantes eventos da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) criada em 1931, vai ampliar para 100% o uso de energia elétrica por meio de geração própria.
O processo será possível graças a uma parceria inovadora entre a Agência de Regulação do Estado (Agems) e a Energisa, que irão implementar o sistema de energia sustentável com previsão de entrega já na Expogrande 2024.
O Parque de Exposições é conhecido por sediar diversos eventos que reúne milhares de pessoas. Agora, a instituição está pronta para adotar uma abordagem mais ecológica em suas operações diárias, uma vez que o local já funciona, em boa parte, com o uso de energia renovável.
O projeto de eficiência energética criado pela Aneel e desenvolvido pelas concessionárias já foi bem-sucedido em grandes centros comerciais de Campo Grande no ano passado, como o Camelódromo e o Mercadão Municipal, que atualmente já possuem 100 % do sistema fotovoltaico.
Projeto Sustentável
“O coração do projeto é a instalação de 114 placas solares, capazes de gerar 65,55 kWp inicialmente. Essas placas solares, dedicadas à produção de energia fotovoltaica, representam uma iniciativa fundamental para reduzir a dependência de fontes tradicionais de eletricidade, ao mesmo tempo em que promovem uma abordagem mais limpa e sustentável”, explicou o diretor-presidente da Agems, Carlos Alberto de Assis.
Além disso, inclui a implementação de equipamentos eficientes em termos energéticos, como projetores de LED de 100 e 200 watts e luminárias públicas de 100 watts. Essa abordagem visa otimizar o consumo de eletricidade, tornando todo o sistema mais eficiente.
Investimento e Economia
A expectativa é de uma economia de energia de 133,14 MWh/ano para o Parque de Exposições, que reduzirá os custos operacionais. A redução significativa na pegada de carbono demonstra um esforço concreto em direção a práticas mais sustentáveis e alinhadas com as demandas contemporâneas por preservação ambiental.
Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul, afirma que o projeto não apenas economizará para a entidade, mas também pavimentará o caminho para tornar o parque de exposições mais sustentável e autossuficiente em sua produção de energia interna.
O termo de cooperação que oficializa o projeto foi assinado na terça-feira (30), por todos os parceiros na sede da Energisa.