18 de Maio de 2024

Prefeito diz que quase 1 milhão poderão ficar sem água em Porto Alegre

Situação foi causada pelas fortes tempestades que atingiram a cidade nos últimos dias

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2024 - 12:30 | Redação

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Prefeito diz que quase 1 milhão poderão ficar sem água em Porto Alegre
Inúndação no Rio Guaíba após temporal em Porto Alegre (Foto: Prefeitura de Porto Alegre).

Na manhã desta quarta-feira (17), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), deu uma entrevista à rede de televisão CNN alertando que grande parte dos 1,3 milhão de habitantes da capital gaúcha podem ficar sem acesso à água potável devido ao temporal que atingiu a cidade na noite passada. 

Ao menos 27 postes cederam e cerca de 150 árvores caíram durante a noite passada. Segundo a Defesa Civil de Porto Alegre, todas as equipes foram acionadas para atender à população que se queixou de alagamentos e falta de luz. Os ventos chegaram a 89 quilômetros por hora na cidade, de acordo com as medições do Aeroporto Salgado Filho. 

O Hospital de Pronto Socorro teve alagamentos na emergência e no 5º andar, enquanto o Hospital Fêmina também teve alagamentos em quase todos os andares. Já o Instituto de Cardiologia ficou com suas salas da hemodinâmica inoperantes devido à chuva forte. A central do Samu também foi afetada.

Ele decretou situação de emergência para acelerar contratações e solucionar os problemas mais urgentes. “Temos seis estações de captação de água, e cinco delas não têm energia desde às 22h. Isso vale também para os alagamentos. Não há bombeamento sem as bombas funcionando. Estamos sem energia em 11 dessas casas de bomba”, disse o prefeito.

Em situações de grande perigo:

Desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;

Em caso de enxurrada, ou similar, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos;

Em caso de situação de grande perigo confirmada, procure abrigo, evite permanecer ao ar livre;

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

 

Sebastião Melo pediu paciência à população, afirmando que os serviços cuja interrupção acarreta maiores riscos - hospitais, asilos, equipamentos de assistência social e a drenagem das ruas - serão priorizados, além de ter feito um apelo para que a população evite ao máximo sair de casa, inclusive àqueles que se deslocam todos os dias de cidades da região metropolitana até a capital.

“Primeiro vamos salvar vidas, salvar os hospitais e depois vamos chegando na população”, disse ele. “Sem energia, a cidade não funciona, não escoa água, não funciona o trânsito, não tem governança no hospital", enfatizou gestor.

Mau tempo e temporais no Sul

A chuva forte alagou hospitais e ruas, derrubou árvores que estão obstruindo as vias da cidade, provocou a morte de uma pessoa (um homem atingido por uma marquise) e deixou pelo menos outras 10 feridas no Rio Grande do Sul.

A situação, contudo, ainda pode piorar: o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de tempestades ao longo desta quarta-feira (17) para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, indicando GRANDE PERIGO até o final do dia.

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