19 de Maio de 2024

Líder do Hamas afirma que continua disposto a negociar cessar-fogo

Ismail Haniyeh disse já ter conversado com EUA, Catar e Egito sobre o assunto

Segunda-feira, 11 de Março de 2024 - 16:00 | Redação

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Líder do Hamas afirma que continua disposto a negociar cessar-fogo
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh (Foto: Governo da Rússia).

Chefe do Hamas, Ismail Haniyeh afirmou que segue "aberto" a negociar uma trégua na guerra com Israel. Em declaração feita neste domingo (10), o líder do grupo palestino voltou a culpar o governo israelense pelo conflito que acontece na Faixa de Gaza.

"Digo claramente que quem tem a responsabilidade de não chegar a um acordo é a ocupação [israelense], mas digo que estamos abertos a continuar as negociações, seja qual for a forma", assegurou em uma mensagem transmitida pela televisão.

"Se recebermos de nossos irmãos mediadores um compromisso claro do ocupante de se retirar [da Faixa de Gaza], pôr fim à sua agressão e permitir o retorno das pessoas deslocadas, estamos dispostos a avançar e mostrar flexibilidade na troca [de reféns e prisioneiros]", acrescentou.

Ainda de acordo com Haniyeh, ele se reuniu com Egito, Catar e Estados Unidos, mediadores do conflito, antes de fazer seu discurso. Além de pedir um cessar-fogo, o chefe do Hamas também pediu para que Israel retire suas tropas da Faixa de Gaza. 

Apesar da declaração, conforme o próprio Hamas, o Exército Israelense promoveu cerca de 60 ataques nas últimas horas, deixando dezenas de mortos na véspera do Ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos. O governo de Israel, por sua vez, informa que eliminou 30 soldados do grupo terrorista. 

A guerra mais recente na região foi iniciada em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel, mataram 1.200 pessoas e sequestraram outros 250 civis - atualmente, 130 ainda estão sob posse do grupo terrorista. 

Como resposta, o governo de Israel promoveu bombardeios, invadiu Gaza e destruiu algumas cidades. Segundo o Hamas, cerca de 31 mil palestinos foram assassinados, sendo a maioria civis, como mulheres e crianças. 

 

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