19 de Abril de 2024

Governo do Estado entrega ponte que desabou em 2018 em Jardim

Quinta-feira, 16 de Maio de 2019 - 06:01 | Redação

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Governo do Estado entrega ponte que desabou em 2018 em Jardim

“Essas pontes são a melhor maravilha do mundo”, se expressa a sitiante Laura Ferraz, 52, que vive da roça e de uma pequena venda no Assentamento Recanto do Rio Miranda, em Jardim, ao falar dos benefícios que a comunidade rural do município conquistou com a construção, pelo Governo do Estado, das pontes de concreto sobre o Rio dos Velhos e Córrego Guardinha. “Antes a gente ficava isolado, agora podemos até passear na cidade”, diz.

Em fevereiro de 2018, a ligação sobre o Rio dos Velhos, construída pelo governo anterior,  desabou parcialmente durante forte temporal. A estrutura foi mal dimensionada e a execução da base de sustentação (cortinas e alas) mostrou a precariedade do projeto, conforme laudo técnico encomendado pelo Estado. A região de expansão agrícola de Jardim ficou isolada, impedida de escoar soja, boi e hortifrutigranjeiros, além do acesso do ônibus escolar.

Governo do Estado entrega ponte que desabou em 2018 em Jardim

A construção das duas pontes integra o programa de infraestrutura viária lançado em 2017 pelo governador Reinaldo Azambuja, que já entregou 59 passagens de concreto de um total de 106 previstas em 47 municípios, com investimentos de R$ 56,7 milhões. Uma terceira ponte de concreto em Jardim, no Córrego Água Clara, será construída em parceria com a prefeitura.

Sonho dos colonos

Por determinação do governador, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) contratou perícia na estrutura e a empresa construtora, a Sipav Engenharia, foi intimida e assumiu a reconstrução da ponte do Rio dos Velhos, que está em fase de conclusão. Reinaldo Azambuja também assumiu o compromisso de construir uma nova ponte de concreto no Córrego Guardinha, na mesma região, a qual está finalizada e liberada para o tráfego.

Governo do Estado entrega ponte que desabou em 2018 em Jardim

“O governador nos atendeu e nos presenteia com duas pontes infinitamente melhores do que as anteriores”, comemora o prefeito de Jardim, Guilherme Monteiro. Ele lembra que a queda das travessias na estrada vicinal criou sérios transtornos aos produtores e às agrovilas e interrompeu o transporte dos alunos da zona rural para as escolas na cidade. “Só temos a agradecer ao Reinaldo Azambuja, a ponte do Guardinha era o sonho da comunidade”, frisa.

Ponte improvisada

Com a interdição da ponte no Rio dos Velhos, após o deslocamento de um dos pilares de sustentação, a região serrana de Jardim ficou sem alternativas de transporte. Na época, a Agesul implantou um desvio alternativo, na localidade conhecida como Água Amarela, permitindo o escoamento da safra de soja, que estava sendo colhida. No Córrego Guardinha, os sitiantes improvisaram uma ponte de madeira para passagem de veículos pequenos.

Governo do Estado entrega ponte que desabou em 2018 em Jardim

“Quando chovia, a gente rezava para não encher o córrego e levar a pontezinha”, lembra o sitiante Abel Morgiroti, 72 anos, dono do Sítio Fome Zero. Agora, uma estrutura de concreto se destaca no Guardinha, com 50 metros de cumprimento – o dobro do tamanho da outra que também foi levada pela correnteza, em 2017. “Com a ajuda do governo vamos construir uma ponte de concreto também no Córrego Santa Clara, na mesma estrada”, adianta o prefeito.

Acabou o pesadelo

A ponte do Rio dos Velhos foi ampliada de 48 metros para 60 metros, com três vãos, sendo o central de 24 metros. A liberação do tráfego depende da finalização da concretagem do último bloco de vigas, segundo o gerente regional da Agesul Edmilson Escobar. A empreiteira se comprometeu a concluir o serviço ainda esta semana, mas depende das condições climáticas. Por enquanto, os veículos transitam de um lado a outro do rio cruzando seu leito por um desvio.

A entrega da nova ponte coincide com o período de colheita e escoamento do milho, gerando expectativa na região. A interdição da estrada obrigou os produtores a usarem um caminho alternativo, que aumentou o acesso aos armazéns e frigoríficos em 55 km. Para os sitiantes, a ponte é sinônimo de esperança. “Tudo vai melhorar”, diz a sitiante Laura Ferraz, animada com o movimento do seu comércio. “O governador nos livrou de um grande pesadelo”, festeja.

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