15 de Maio de 2024

Justiça autoriza silêncio de Ronaldinho Gaúcho na CPI das criptomoedas

Terça-feira, 22 de Agosto de 2023 - 05:00 | Redação

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Justiça autoriza silêncio de Ronaldinho Gaúcho na CPI das criptomoedas

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu que o ex-jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho, poderá ficar em silêncio no depoimento que irá prestar nesta terça-feira (22), às 14h30, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras da Câmara dos Deputados.

Justiça autoriza silêncio de Ronaldinho Gaúcho na CPI das criptomoedas

Pela decisão, Ronaldinho Gaúcho também poderá ser assistido por seu advogado e não poderá sofrer constrangimentos físicos e morais ao exercer o direito de permanecer calado.

O ex-jogador foi convocado para depor em função de negócios que possui com uma plataforma que opera com criptoativos. 

O irmão do Ronaldinho, Roberto de Assis Moreira, foi convocado para depor e também poderá ficar em silêncio durante o depoimento à comissão.

A CPI  investiga esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ao todo, 11 empresas teriam cometido fraudes utilizando moeda digital, como a divulgação de informações falsas e promessa de rentabilidade alta ou garantida para atrair as vítimas e sustentar o esquema de pirâmide.

Sessão

A sessão de hoje da CPI tem como foco os representantes da empresa 18K, dentre eles, Ronaldinho Gaúcho, fundador e sócio-proprietário da empresa.

De acordo com o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), que solicitou a convocação do jogador, a empresa afirmava estar envolvida em atividades de trading e arbitragem de criptomoedas, prometendo retornos de até 2% por dia aos seus clientes.

Essa promessa, supostamente baseada em operações com Bitcoin e moedas digitais, levantou preocupações e questionamentos sobre a sua legitimidade.

Desde 2020 a empresa suspendeu suas operações e deixou de pagar milhares de investidores que acreditam nas propostas da empresa.

Ronaldinho Gaúcho alega que teve sua imagem indevidamente utilizada e também afirma ter sido prejudicado pelo ocorrido.

No entanto, o deputado Silva relembra que, no ano de 2020, o ex-jogador se tornou réu em uma ação que visa a obtenção de R$ 300 milhões de indenização devido a prejuízos causados a investidores.

Agência Brasil

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