20 de Maio de 2024

Sócios da 123 Milhas faltam à depoimento e terão condução coercitiva

Quinta-feira, 31 de Agosto de 2023 - 04:30 | Redação

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Sócios da 123 Milhas faltam à depoimento e terão condução coercitiva

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), informou que solicitou à Justiça a condução coercitiva dos sócios da 123 Milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, e de toda a diretoria da empresa para prestarem esclarecimentos no dia 6 de setembro, às 10h.

Sócios da 123 Milhas faltam à depoimento e terão condução coercitiva

Os sócios tinham sido convocados, pela segunda vez, para comparecer à CPI nesta quarta-feira e não apareceram. Por meio da defesa, enviaram novamente ofício alegando que não poderiam comparecer à CPI por ter reunião agendada no mesmo horário no Ministério do Turismo.

Os irmãos já haviam faltado na terça-feira (29). A defesa informou que os empresários poderão ir à CPI a partir de 4 de setembro.

Os sócios da 123 Milhas chegaram a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para serem liberados de depor à CPI, mas a ministra Cármen Lúcia determinou que eles compareçam ao colegiado, com o direito de ficar em silêncio.

Nesta quarta-feira, a comissão aprovou a convocação de oito testemunhas relacionadas ao caso: Cristiane Soares Madureira do Nascimento, sócia da empresa; o gerente de prevenção a fraudes, Roger Duarte Costa; e os sócios de duas empresas relacionadas – Tânia Silva Santos Madureira, da HotMilhas; e Max Gaudereto Oliveira, da MaxMilhas.

A CPI passou a investigar a empresa após ela anunciar, no último dia 18, a suspensão de pacotes contratados da linha Promo, com embarques previstos entre setembro e dezembro deste ano.

A 123 Milhas entrou na terça-feira (29) com pedido de recuperação judicial, após informar uma dúvida de R$ 2,3 bilhões ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Junto, veio também uma solicitação para que as ações judiciais de cobrança contra ela sejam suspensas por um período inicial de 180 dias.

É mais um capítulo de uma história iniciada na última semana, depois que a empresa anunciou a suspensão da emissão de passagens e pacotes de viagem de uma tarifa promocional, com data de embarque flexível.

O pedido, feito à 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte (MG), vem depois de a empresa afirmar que tentou renegociar coletivamente a troca dos produtos, sem sucesso.

Agência Brasil

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