18 de Abril de 2024

Campo Grande está entre os 85 municípios com saneamento adequado

Terça-feira, 18 de Junho de 2019 - 06:40 | Redação

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Campo Grande está entre os 85 municípios com saneamento adequado

Todos os requisitos para ofertar à população um sistema de saneamento básico adequado são cumpridos por 85 municípios brasileiros, dentre os quais Campo Grande, de acordo com o Ranking da Universalização do Saneamento, divulgado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes).  Clique aqui e veja o relatório.

No cômputo dos 85 municípios, Campo Grande aparece na décima colocação, com 453 pontos. Curitiba aparece na liderança, com 499,99 pontos. Segundo os números, 98,48% da população da Capital recebe água tratada em suas casas. 80,60% dessas unidades estão integradas à rede de esgoto, cujo tratamento hoje atinge 74,81% do total recolhido pela empresa Águas Guariroba, responsável pelos serviços de abastecimento e de coleta e tratamento dos resíduos. A coleta e destinação adequada de resíduos sólidos chega a 100%.

Campo Grande está entre os 85 municípios com saneamento adequado

Os municípios foram avaliados quanto à oferta de serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Em cada uma das cinco categorias, as cidades receberam uma nota que vai até 100. Aqueles que tiveram um desempenho, com a soma das notas acima de 489, ocuparam o topo do ranking e foram classificados como municípios Rumo à Universalização.

Na outra ponta, na base do ranking, estão aqueles que obtiveram nota abaixo de 200 e foram classificados como Primeiros Passos para a Universalização. Ao todo, 251 dos municípios avaliados ficaram nessa faixa.

Há mais duas classificações intermediárias, a de Empenho para Universalização, com notas entre 200 e 449,99, que concentra a maioria dos municípios avaliados, 1.308; e a de Compromisso com a Universalização, com 224 municípios que obtiveram notas entre 450 e 489.

“O grande ganho do saneamento não está em si próprio, está na redução das doenças de veiculação hídrica. Esse é o grande ganho que os governantes têm que entender para poder promover mais obras, mais serviços de saneamento”, diz o presidente da Abes, Roberval Tavares de Souza.

Ao todo, participaram do estudo 1.868 municípios, que são os que possuem os dados necessários para serem ranqueados. Os demais 3,7 mil municípios brasileiros sequer possuem essas informações. Os dados divulgados nesta edição do ranking são referentes a 2017.

Pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PNSB), o Brasil tem até 2033 para universalizar o saneamento básico. “Saneamento é, dentro dos itens da infraestrutura, o item que tem a pior classificação. O saneamento não é tratado como prioridade na grande maioria dos municípios. Prioridade de Estado é palavra-chave para que a gente possa avançar nos indicadores de saneamento do país”, disse Souza.

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