20 de Abril de 2024

Críticas à Cassems por dispensa de médicos se multiplicam nas redes sociais

Segunda-feira, 02 de Setembro de 2019 - 02:00 | Redação

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Críticas à Cassems por dispensa de médicos se multiplicam nas redes sociais

As críticas à decisão do presidente da Cassems Ricardo Ayache de transferir para ambulatórios o atendimento aos pacientes da otorrinolaringologia que antes era feito em clínicas e consultórios particulares continuam gerando muitas críticas nas redes sociais. A queda na qualidade da prestação dos serviços é a tônica comum, bem como a perda da característica principal do plano, que era a de prestar serviços exclusivamente aos servidores públicos e a seus dependentes em sua rede própria.

Antes do rompimento unilateral do contrato que mantinha há 15 anos com a Cooperativa dos Otorrrinolaringologistas, mais de 50 médicos prestavam atendimento aos servidores públicos em clínicas e consultórios privados. Sob a alegação de que está buscando reduzir custos, Ricardo Ayache rescindiu o contrato e fechou parceria, em termos ainda desconhecidos, com uma empresa que terceiriza mão de obra.

Não se sabe ao certo qual o número de médicos importados de outros Estados que está atendendo os servidores e seus dependentes, mas gira em torno de 11 profissionais, podendo chegar a até 18. Eles se revezam em plantões na Capital e no interior, de forma itinerante.

Multas - Sobre a possibilidade de a Cassems ser multada pelo Procon e pela Agência Nacional de Saúde pelo fato de não ter consultado seus clientes antes de promover as alterações, o que é estabelecido em lei, as críticas vêm se multiplicando nas redes sociais.

“Concordo plenamente. Tem de multar sim. Em vez de melhorar o atendimento, a cada dia piora. Muito triste”, escreveu Odeti Gomes. Já Doraci Avila pontuou que “A Cassems é uma entidade dos funcionários públicos. Ninguém consultou os funcionários para agregar outros planos. Eu creio que quem é associado não vai querer ficar sem atendimento”.

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Tâmara Barbosa Queiroz também concorda com a aplicação das multas: “E tinha que multar pela demora no atendimento nos ambulatórios, pois confina o beneficiário ao atendimento na rede própria, mas a consulta é feita em 15 minutos, mas a espera é de 3 a 4 horas”.

 

Sem exclusividade - Sobre o fato de a Cassems estar atendendo não apenas os servidores estaduais e seus dependentes, mas também clientes de outras operadoras, como a São Francisco, as críticas também se multiplicam.

“Atender outros convênios deveria dar outra multa. A Cassems é a caixa de assistência do servidor de MS, mas virou a casa da mãe Joana. Atendendo plano São Francisco, e outros...

Aí, precisa fazer um exame, arrancam o couro do associado. Desde quando o dinheiro do plano São Francisco ajudou a construir o hospital da Cassems?????”, questiona Dário Mileni

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Já Aida Suzana Almaraz Guerrero escreveu: “Eu sempre soube que Casssems existe por causa dos servidores do Estado, mas a ganância de arrecadar mais dinheiro, tá fazendo avacalhar com o atendimento, como disseram virou casa da mãe Joana. Aqui em Corumbá metade da população tem direito à Casssems. Por que isso? E nosso desconto não é pouco”.

Gestão - Apesar de todas as críticas e apoio à aplicação das multas pelo Procon e ANS, a verdade é que ao fim e ao cabo as penalidades pecuniárias adotadas contra a Cassems serão suportadas pelos próprios servidores, que juntamente com o governo do Estado bancam financeiramente o pano de saúde.

Nesse caso, os prejuízos seriam resultados de problemas de gestão e de falta de foco no objetivo principal do plano, que é o de prestar atendimento de qualidade ao funcionalismo público estadual.

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