23 de Abril de 2024

Crimes violentos em Mato Grosso do Sul têm queda de 14,1% em 2018

Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2019 - 06:45 | Redação

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Crimes violentos em Mato Grosso do Sul têm queda de 14,1% em 2018

Investimentos em armas, veículos, equipamentos e treinamentos e as ações das forças de segurança resultaram na queda de 14,1% nos crimes violentos em Mato Grosso do Sul no ano de 2018. Os índices foram divulgados pelo  Monitor da Violência, parceria do site G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Na avaliação do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública Antonio Carlos Videira, a queda da criminalidade é resultado de um conjunto de fatores envolvendo também inteligência e investigação, com policiamento preventivo e foco no tráfico doméstico. “Quando você reprime o tráfico doméstico, você reduz os furtos, roubos e roubos seguidos de morte porque, muitas vezes, quem vai roubar um celular para trocar por drogas acaba cometendo o latrocínio”, diz.

Ele explicou ainda que outro fator responsável pela redução foi a resolutividade dos crimes, com apuração e prisão de autores. “Mato Grosso do Sul é o Estado com maior índice de esclarecimento de homicídios do País. Tirando esses criminosos das ruas conseguimos impedir novos delitos”.

Mesmo diante da maior crise financeira da história do Brasil, o Governo do Estado investiu mais de R$ 120 milhões por meio do programa MS Mais Seguro, implantou videomonitoramento na fronteira, fez mais de sete mil promoções, nomeou mais de 1,7 mil agentes de segurança, adquiriu 740 viaturas e colocou delegados de polícia em todas as delegacias.

Enquanto em 2017, Mato Grosso do Sul teve 560 vítimas de crimes violentos, no ano passado foram 481. Apesar de fazer fronteira com Paraguai e Bolívia, o Estado tem reduzido os índices de praticamente todos os crimes.

O novo levantamento revela que a violência também diminuiu na maior parte dos estados no último ano. As exceções ficaram por conta dos estados de Amapá (aumento de 9,7), Tocantins (+43,7) e Roraima (+54%).

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