28 de Março de 2024

Rio de Janeiro registra queda de 34% em latrocínios

Terça-feira, 23 de Julho de 2019 - 04:31 | Redação

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Dados  do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro apontam que houve queda de 34% dos latrocínios no estado, comparando os seis primeiros meses de 2018 com o mesmo período de 2019. Com relação aos homicídios dolosos, houve queda de 23%, ou 608 mortes a menos no mesmo período.

O estado também registrou recuo no número policiais mortos, de 15 para 7. Foram 63% a menos do que no primeiro semestre de 2018. Por outro lado, nos seis primeiros meses do ano foi registrado aumento de 15% nas mortes por intervenção de agentes do Estado, passando de 769, em 2018, para 881 neste ano. 

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, voltou a classificar os criminosos do Rio de terroristas que agem ao redor do mundo. “Não se combate o terrorismo com flores. Se combate com investigação, com armas de mesmo calibre e com um processo rigoroso. Se não se entregar, serão mortos. O recado está dado, não enfrente a polícia”, disse Witzel, na apresentação sobre as mudanças na área da segurança pública do estado, que teve como tema “180 dias: Começamos a Mudar o Jogo na Segurança”.

Roubos

No período, o estado registrou o menor número de roubos de veículos dos últimos 34 meses. A redução ficou em 24%, saindo de 28.488 para 21.635. A queda nos roubos de carga atingiu 21%. Eram 5.036 no primeiro semestre de 2018 contra 3.999 este ano. 

Quanto ao número de roubos em coletivos, na comparação entre os primeiros seis meses de 2019 e de 2018 houve alta de 14,3%. Este ano foram 8.761, enquanto no ano passado 7.665 casos.

“O crime organizado tem vários negócios, rouba carga, carros, faz furtos nas ruas, faz roubos em coletivos. Como estão endividados, começam a partir para outros crimes. O trabalho da polícia é manter a asfixia ao crime organizado e também o combate a essa mancha criminal”, disse Witzel.

Na visão do governador, as ações nos coletivos são um trabalho de constante acompanhamento e de modificação no planejamento. Ele adiantou que a área de segurança do governo analisa a implantação do sistema de reconhecimento facial dentro dos coletivos, como vem ocorrendo em caráter experimental em Copacabana e no Maracanã. “Estamos estudando, inclusive, colocar reconhecimento facial nos ônibus. Já pedi este estudo para o coronel Figueiredo”, informou, se referindo ao secretário de estado de Polícia Militar, coronel Rogério Figueiredo.

Os dados divulgados, no Palácio Guanabara, sede da administração fluminense, indicam que no primeiro semestre deste ano a Polícia Militar fez 2.269 ações e a Polícia Civil 725. O governo do estado destacou ainda o número de armas apreendidas. Foram 4.795, sendo 305 fuzis. Com destaque para a maior apreensão divulgada na quinta-feira passada (18), com 8,5 toneladas de droga e 30 armas entre elas 23 fuzis e duas metralhadoras.

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