19 de Abril de 2024

Caso Marielle Franco completa seis meses e segue sem respostas

Sábado, 15 de Setembro de 2018 - 03:38 | Redação

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Caso Marielle Franco completa seis meses e segue sem respostas

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol), de 38 anos, e do motorista Anderson Gomes, 39 anos, no Rio de Janeiro, completaram, ontem (14), seis meses. Mesmo depois de todo esse tempo, o crime continua sem solução. As autoridades federais afirmam que até o fim deste ano as respostas para o crime virão.

Marielle Franco e Anderson Gomes foram executados a tiros, quando estavam saindo de um evento político-cultural, no bairro de Estácio, no centro do Rio de Janeiro, no dia 14 de março deste ano.

Para a viúva da vereadora, Mônica Benício, parentes, amigos e ativistas, o crime teve viés político. Também por isso, independentemente das investigações, essas pessoas preservam as bandeiras de Marielle e suas propostas em defesa de ações para a inclusão das mulheres, negros e do público LGBT.

Nos últimos meses, a Câmara Municipal do Rio aprovou vários projetos de autoria da vereadora, que era conhecida pela militância em defesa das minorias e direitos humanos. A mãe de Marielle, Marinete Alves, esteve com o papa Francisco em agosto. Ela afirmou que conversou com o pontífice a respeito da filha, revelando que ele gostaria de tê-la conhecido.

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Completados seis meses da morte da vereadora e do motorista, a Anistia Internacional lançou a campanha na internet Quem Matou Marielle Franco? Nessa campanha, uma tela de LED 360º de 5 metros, que está instalada em um caminhão, passará mensagens em frente a instituições públicas e da Justiça criminal no Rio de Janeiro.

No site, a Anistia Internacional pede que as pessoas declarem apoio a uma petição de urgência das investigações do assassinato, a responsabilização dos envolvidos, proteção das testemunhas e garantias de que haverá o julgamento do caso.

Esse documento sobre o caso de  Marielle Franco é destinado ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, o secretário de Segurança Pública do Rio, general Richard Fernandez Nunes, o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, o procurador-geral do Ministério Público do Rio, Eduardo Gussem, à procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Macedo Duprat, e ao general Walter Souza Braga Netto, responsável pela intervenção federal na segurança no Rio.

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