26 de Abril de 2024

Ministério da Agricultura adia retirada da vacinação contra febre aftosa

Sábado, 18 de Julho de 2020 - 08:46 | Redação

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Ministério da Agricultura adia retirada da vacinação contra febre aftosa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), adiou a retirada da vacina contra a febre aftosa prevista para 2021, com a justificativa de que em decorrência da pandemia do novo coronavírus o andamento das ações e medidas que estavam em execução nos estados teriam sofrido prejuízos.

A informação foi repassada pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Geraldo Moraes, durante videoconferência que reuniu representantes dos Serviços Veterinários Oficiais e da iniciativa privada dos dez Estados que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (2017-2026) – PNEFA.

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Iagro, tem posição contrária ao adiamento e defende a proposta inicial do Mapa, de retirada da vacinação no segundo semestre de 2021.

O Estado faz parte do Bloco IV, junto com Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal e, que através do diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, reafirmou o posicionamento  favorável de Mato Grosso do Sul à manutenção do calendário de retirada da vacina em 2021.

Ingold, assim como o titular da Semagro (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e presidente do Comitê, secretário Jaime Verruck, acredita que o Estado tem todas as condições de dar continuidade as ações do plano.

“Mesmo com a situação da pandemia nosso grupo gestor vinha mantendo o cronograma e avançando nas ações que levarão à mudança de status para ‘livre de aftosa sem vacinação’. A mudança é uma condição aguardada com grande expectativa pelos produtores que, parceiros, vem cumprindo com o que lhe é demandado”, comentou.

Na Avaliação de Verruck, Mato Grosso do Sul teve uma evolução significativa dentro de todas as metas e ações estabelecidas, desde a última auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o que oferecia confiança e segurança para continuar com a meta de retirada da vacina no próximo ano.

Reforçando a condição propicia para que o calendário não sofresse alterações, Verruck lembra os avanços no setor de tecnologia da informação citando, importantes ações como o recadastramento de propriedades e estoque (baseado no CAR) que deixa clara a interação das instituições e todo sistema de inteligência; os avanços no setor de infraestrutura, fatores estruturantes (capacitação, aquisição de veículos), a implementação do rastreamento de veículos e rastreamento de cargas e bovinos.

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