Obra no Parque dos Poderes tem foco na preservação da vegetação nativa

A primeira obra de revitalização do Parque dos Poderes terá foco a preservação da mata nativa. O projeto foi criado pensando em cada detalhe para garantir uma obra sustentável para a sede dos poderes estaduais. As ciclovias serão feitas com traçado diferente, para que nenhuma árvore seja derrubada.

De acordo com a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), ainda na elaboração do projeto houve o cuidado com a preservação do meio ambiente, para que a vegetação nativa e a fauna do Parque dos Poderes não fossem afetadas. A intenção é que a reforma traga benefícios aos servidores que trabalham no local e à população que frequenta o espaço para atividades físicas, esportivas e de lazer.

Um dos grandes atrativos da obra será a implantação das ciclovias, no canteiro central, cujo traçado vai garantir que nenhuma árvore seja derrubada.

Outro ponto, segundo a Agesul, é que não haverá na reforma nenhuma supressão de vegetação nativa. Somente será retirada a grama do canteiro central, para a adequação, sendo em seguida reposta.

Também está incluído no projeto o trabalho de “paisagismo”, que será feito em volta do canteiro central e em outros pontos, entre eles em frente a Governadoria, na Avenida do Poeta Manoel de Barros.

“Estamos no meio de uma reserva ambiental, da qual temos muito orgulho. Esta obra terá o foco na preservação, de forma sustentável. Todo o projeto foi pensado para que houvesse o mínimo de impacto ao meio ambiente, pois é um local cujo espaço dividimos com a biodiversidade. É a área que une decisões políticas, famílias, esporte e a natureza”, disse o secretário de Infraestrutura Eduardo Riedel.

Obra em andamento

A obra de revitalização do Parque já está em andamento e os trabalhos começaram em frente a Governadoria, na Avenida do Poeta Manoel de Barros. A primeira etapa prevê as atividades da rotatória da Agesul até a Secretaria Estadual de Educação (SED).

A Agesul informou que neste período já serão feitas algumas interdições para execução das obras, sempre deixando uma das pistas em frente às secretarias liberadas para não prejudicar o trânsito e acesso aos locais.

Na segunda etapa ocorrem intervenções nas avenidas Valdir dos Santos Pereira e Desembargador José Nunes da Cunha, enquanto que na terceira as ações ocorrem na avenida Manoel de Castro Pontes Júnior.

Melhorias

Com investimento de R$ 18,9 milhões, a primeira reforma da história do Parque prevê a restauração funcional do pavimento, drenagem das águas pluviais, urbanização do local e implantação de ciclovias, com acessibilidade para as calçadas.

O recapeamento será de 110 mil m² de ruas, com 4 quilômetros de pista de caminhada e corrida, assim como 4,2 quilômetros de ciclovias, no canteiro central. Ainda estão incluídas três estações de ginástica, 70 bancos de descanso, paisagismo e todas as medidas e normas de acessibilidade.

O projeto também prevê a reforma dos estacionamentos, lixeiras e instalação de 41 abrigos nos pontos de ônibus para dar melhores condições às pessoas que utilizam o transporte coletivo.

O Parque ainda terá um centro de apoio às pessoas que frequentam o local, com banheiros masculinos, femininos e adaptados para as pessoas com deficiência.