23 de Abril de 2024

Vídeo: Marquinhos não cumpre promessa de campanha e é chamado de covarde

Sexta-feira, 26 de Março de 2021 - 07:12 | Redação

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Vídeo: Marquinhos não cumpre promessa de campanha e é chamado de covarde

Após fazer promessas cujo único objetivo era vencer a eleição e amealhar votos dos comerciantes e apoio de seus representantes, Marquinhos Trad agora paga o preço pela irresponsabilidade e, acuado, está tendo de engolir calado xingamentos de pessoas revoltadas com as medidas sanitárias adotadas na Capital para conter o avanço da Covid-19 que afetam o setor produtivo. Clique aqui e assista. Para tentar se safar e se livrar da pressão, o prefeito agora joga a responsabilidade sobre a situação no colo do Governo do Estado.

Nas eleições de 2020, ao perceber que poderia não vencer no primeiro turno, o então candidato Marquinhos Trad trouxe para o seu leque de apoiadores lideranças como Adelaido Vila, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, que inclusive gravou vídeo de apoio. Clique aqui e assista.

A estratégia deu certo e ele liquidou a fatura já no primeiro turno. Para reforçar o “compromisso” com os comerciantes e prestadores de serviços, Marquinhos Trad chegou a postar e suas redes sociais, no período eleitoral, a “garantia” de que não iria fechar o comércio após o processo eleitoral e que especulações nesse sentido seriam fake news.

Vídeo: Marquinhos não cumpre promessa de campanha e é chamado de covarde

A conta pela falta de responsabilidade ao garantir algo que jamais teria condições de cumprir, pois todas as projeções indicavam a segunda onda da Covid-19, com a altíssima possibilidade de o comércio se fechado, agora está sendo cobrada do prefeito e também das lideranças empresariais.

Economia ou saúde

Ontem, uma carreata com mais de 2 mil veículos externou a ira do setor produtivo com os decretos que fecham o comércio visando conter a disseminação da doença, já que o número de mortes só aumenta e faltam leitos para atender os infectados.

Confrontado por comerciantes nas imediações do Paço Municipal, Marquinhos Trad foi chamado diversas vezes de “covarde” e teve de engolir calado as ofensas.

Agora, tenta isentar-se de suas responsabilidades e comportamento errático diante da crise sanitária – inclusive chegou a gastar mais de R$ 800 mil com a compra de cloroquina (medicamento milagroso para tratamento da Covid-19 e cuja eficácia não tem comprovação científica) – jogando o problema no colo do Governo do Estado. Ele agendou para a quarta-feira que vem reunião no governo com os comerciantes para tratar da questão.

Conveniência

Ele diz que está apenas seguindo o que estabelece decreto do Governo do Estado que estabeleceu medidas sanitárias como a paralisação de atividades não essenciais, nas quais grande parte do comércio se encaixa, e a ampliação do período do toque de recolher.

Mas nem sempre ele seguiu s recomendações do governo estadual. No dia 10 de março, por exemplo, Marquinhos Trad decidiu num primeiro momento não se adequar às novas regras de ampliação do toque de recolher.

“Duas horas não vão fazer diferença”, disse ele ao contrariar o decreto do governador Reinaldo Azambuja, mantendo em Campo Grande o toque de recolher das 5h à meia-noite, contrariando decreto estadual que estabeleceu o período das 5h às 22h. Na ocasião ele deve ter entendido ser essa a opção mais conveniente, pelo menos para a economia, sem levar em conta a questão sanitária.

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