28 de Março de 2024

Amas defende proposta de venda de medicamentos em supermercados

Quinta-feira, 23 de Junho de 2022 - 09:36 | Redação

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Amas defende proposta de venda de medicamentos em supermercados

A Associação Sul-mato-grossense de Supermercados (AMAS) anunciou apoio ao projeto de lei que dá permissão aos supermercados e estabelecimentos similares a venderem medicamentos sem prescrição. O projeto tramita na Assembleia Legislativa e é de autoria do deputado João Henrique (PL).

Para o presidente da entidade, Denyson Prado, o projeto traz um grande avanço para o Estado. “A proposta vem ao encontro do que a nossa entidade defende em nível nacional, mostrando que o Mato Grosso do Sul está em consonância com o debate. Sem dúvidas trará um grande avanço, tanto para a setor, quanto para os próprios consumidores”, disse.

Amas defende proposta de venda de medicamentos em supermercados

Denyson lembrou ainda que os consumidores já compram os medicamentos nas gôndolas de farmácias e drogarias sem a necessidade de atendentes ou farmacêuticos. “Quando a pessoa precisa de um remédio para dor de cabeça ou estômago, pode pegá-lo na gôndola ir direto ao caixa, sem necessidade de passar por um atendente. Será da mesma forma no supermercado”, explicou o dirigente.

O deputado João Henrique aposta que com a ampliação dos locais autorizados a vender medicamentos sem prescrição, a tendência é que os preços baixem. “Quanto mais lugares tiverem este tipo de medicamento disponível, melhor para a população, porque há mais concorrência e os preços tendem a baixar”, argumentou o parlamentar.

Para reforçar essa tese, o presidente da Amas lembrou que supermercados já puderam vender esse tipo de produto no passado. “No Brasil, isso já foi permitido por meio de uma Medida Provisória, entre 1994 e 1995, período em que houve redução de até 35% dos preços, sem aumento nos casos de intoxicação de crianças por este tipo de medicamentos”, informou Denyson.

Outro motivo apontado é que os supermercados possuem exigências similares na regulamentação, incluindo transporte e armazenamento de produtos. “Para um supermercado funcionar, ele precisa de alvará sanitário e uma série de outras autorizações, afinal, estamos oferecendo alimentos à população”, concluiu o presidente.

Esses medicamentos sem precrição são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para comercialização sem necessidade de prescrição médica ou odontológica. São indicados para tratar problemas de saúde autolimitados.

Os medicamentos isentos de prescrição são atualizados periodicamente pela agência reguladora, a fim de acompanhar o uso racional destes fármacos pela sociedade, promovendo mais saúde a todos.

No Brasil, esses produtos representam 29,3% das vendas. No mundo, as maiores participações na venda total de medicamentos encontram-se na Europa Oriental: Rússia com 48,5%, Ucrânia com 43,9% e Polônia com 41,8%. Nos Estados Unidos esta parcela é de 13,6%1.

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