19 de Abril de 2024

As propostas de Bolsonaro e Haddad para o combate à corrupção

Quinta-feira, 25 de Outubro de 2018 - 05:09 | Redação

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As propostas de Bolsonaro e Haddad para o combate à corrupção
Na esteira da Operação Lava-Jato, o combate à corrupção se tornou uma das mais importantes bandeiras políticas do Brasil. Virou também um dos principais propulsores da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) - o desempenho do candidato é melhor onde o eleitor se preocupa mais com a corrupção, segundo análise do jornal O Estado de S. Paulo a partir de pesquisas do Ibope nos Estados. O deputado costuma vincular o enfrentamento do problema ao combate ao PT, partido que teve líderes e dirigentes presos por corrupção. Em ligação de telefone transmitida para apoiadores reunidos em São Paulo, no último domingo, Bolsonaro falou que "não haverá mais lugar para corrupção" no Brasil e atacou os rivais. "A faxina agora será muito mais ampla. Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão pra fora ou vão pra cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria", disse, em referência ao PT e a seus apoiadores. Já o candidato Fernando Haddad (PT) argumenta que "os governos do PT foram os que mais fortaleceram as instituições que combatem a corrupção". O petista cita como exemplo a criação da Controladoria-Geral da União e o fortalecimento da Polícia Federal. Por outro lado, Haddad admitiu erros do partido em relação à Petrobras: "Faltou controle interno nas estatais. Isso é claro. Diretores ficaram soltos para promover corrupção e enriquecer pessoalmente". O petista promete aperfeiçoar a prevenção à corrupção, mas ressalva que essa pauta "não pode servir à criminalização da política". Em relação a Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad considera injusto o julgamento que condenou o ex-presidente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ainda assim, o candidato declarou em entrevistas que não vai dar indulto a Lula caso seja eleito. Quadros do partido, como o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, chegaram a dizer que Haddad, se eleito, assinaria indulto ao ex-presidente. O deputado costuma vincular o enfrentamento do problema ao combate ao PT, partido que teve líderes e dirigentes presos por corrupção. Em ligação de telefone transmitida para apoiadores reunidos em São Paulo, no último domingo, Bolsonaro falou que "não haverá mais lugar para corrupção" no Brasil e atacou os rivais."A faxina agora será muito mais ampla. Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão pra fora ou vão pra cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria", disse, em referência ao PT e a seus apoiadores. Já o candidato Fernando Haddad (PT) argumenta que "os governos do PT foram os que mais fortaleceram as instituições que combatem a corrupção". O petista cita como exemplo a criação da Controladoria-Geral da União e o fortalecimento da Polícia Federal. Por outro lado, Haddad admitiu erros do partido em relação à Petrobras: "Faltou controle interno nas estatais. Isso é claro. Diretores ficaram soltos para promover corrupção e enriquecer pessoalmente". O petista promete aperfeiçoar a prevenção à corrupção, mas ressalva que essa pauta "não pode servir à criminalização da política". Em relação a Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad considera injusto o julgamento que condenou o ex-presidente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ainda assim, o candidato declarou em entrevistas que não vai dar indulto a Lula caso seja eleito. Quadros do partido, como o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, chegaram a dizer que Haddad, se eleito, assinaria indulto ao ex-presidente. Terra

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