20 de Abril de 2024

Morre o coordenador da campanha de Bolsonaro

Sábado, 14 de Março de 2020 - 04:02 | Redação

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Morre o coordenador da campanha de Bolsonaro

Gustavo Bebianno, coornedador da campanha de Jair Bolsonaro em 2018 e pré-candidato a prefeito pelo PSDB no Rio, morreu neste sábado após sofrer infarto fulminante em seu sítio, em Teresópolis.

Segundo o presidente estadual do PSDB,  Bebianno estava em casa com seu filho por volta de 4h quando passou mal. Ao ir ao banheiro tomar remédio, ele desmaiou. O ex-ministro, de 56 anos, foi levado para um hospital próximo, mas não resistiu e morreu.

"A cidade do Rio perdeu um candidato que iria enriquecer o debate eleitoral, e eu perdi um irmão", afirmou Marinho.

No último dia 5, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a pré-candidatura de Gustavo Bebianno à Prefeitura do Rio de Janeiro. Segundo o partido, o lançamento oficial da candidatura seria em 4 de abril, na capital fluminense.

Além de líder do PSL, Bebianno ocupou a Secretaria-Geral da Presidência durante um mês e 18 dias. Ele foi o pivô da primeira crise política do governo Bolsonaro, gerada pela suspeita de que o PSL fez uso de candidatura "laranja" nas eleições de 2018 para desviar verbas públicas. Ele sempre negou irregularidades.

O ex-ministro afirmou na época que foi demitido do cargo pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro. Ele disse ter "amor" e "afeto" pelo presidente e declarou não ter dúvida de que o governo Bolsonaro “será um sucesso”.

Bebianno ganhou a confiança de Bolsonaro a ponto de dirigir o partido durante a eleição e de acompanhar de perto a recuperação do então candidato após o episódio da facada. Bebianno também foi um dos primeiros ministros anunciados pela gestão Bolsonaro.

Bebianno era o presidente nacional do PSL durante a corrida presidencial. Foi uma das figuras mais próximas ao presidente durante a campanha e atuou como um dos conselheiros do então candidato na disputa.

Advogado de formação e faixa-preta em jiu-jitsu, Bebianno conheceu Bolsonaro em 2017, quando o presidente ainda era deputado. Nessa época, ele se ofereceu para atuar em processos judiciais de Bolsonaro de graça.

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