Núcleo do Procon Estadual para super endividados já atendeu mais de 300 pessoas
Quinta-feira, 22 de Outubro de 2020 - 05:40 | Redação
Implantado em agosto deste ano pelo Procon Estadual, o Núcleo Permanente de Atendimento ao Consumidor Endividado e Super Endividado (Nupaces), já atendeu mais de 300 pessoas até este mês. Os consumidores recebem orientações relacionadas com sua situação de endividamento e, junto à equipe do Procon, encontram maneiras de enfrentar o problema e encaminhar a solução. A cada atendimento a equipe analisa o caso individualmente de forma a concluir pelo super endividamento ou não.
O Núcleo foi criado por iniciativa do superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, da advogada Patrícia Mara da Silva, e da assistente social Izete Fonseca Rodrigues. Ao todo já foram atendidas 333 pessoas.
No ato do atendimento o consumidor recebe dicas de procedimentos para não extrapolar o orçamento e ter de passar a gerir problemas. São, basicamente, dez tópicos com facilidade de assimilação e, cujos resultados são comprovadamente positivos. Entre os conselhos liberados estão, por exemplo, não gastar mais do que o orçamento doméstico, ter cuidado com o crédito fácil, não assumir dívida sem antes refletir e conversar com a família, ler o contrato e os prospectos, exigir informações sobre taxas de juros mensal e anual.
É necessário, também, exigir que se calcule previamente o valor total de dívida e avaliar se é compatível com a sua renda, comparar taxas de juros dos concorrentes, não assumir dívidas em benefício de terceiros, não assumir dívidas e não fornecer dados pessoais por telefone ou pela internet, além de reservar parte da renda para as despesas de sobrevivência. A prática dessas dicas e conselhos, certamente, levará o cidadão a evitar ou deixar de ser super endividado.
O super endividamento se constitui na situação em que o consumidor não tem mais condições de pagar seus compromissos. Isto ocorre quando o volume de gastos supera os ganhos mensais terminando por impossibilitar a quitação dos débitos contraídos. A consequência é que as pessoas terminam com restrições para compras e, via de regra, com os nomes inscritos em organizações de proteção ao crédito.