28 de Março de 2024

Núcleo do Procon Estadual para super endividados já atendeu mais de 300 pessoas

Quinta-feira, 22 de Outubro de 2020 - 05:40 | Redação

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Núcleo do Procon Estadual para super endividados já atendeu mais de 300 pessoas

Implantado em agosto deste ano pelo Procon Estadual, o Núcleo Permanente de Atendimento ao Consumidor Endividado e Super Endividado (Nupaces), já atendeu mais de 300 pessoas até este mês. Os consumidores recebem orientações relacionadas com sua situação de endividamento e, junto à equipe do Procon, encontram maneiras de enfrentar o problema  e encaminhar a solução.  A cada  atendimento a equipe analisa o caso individualmente  de forma a concluir pelo super endividamento ou não.

O Núcleo foi criado por iniciativa do superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, da advogada Patrícia Mara da Silva, e da  assistente social Izete Fonseca Rodrigues. Ao todo já foram atendidas 333 pessoas.

Núcleo do Procon Estadual para super endividados já atendeu mais de 300 pessoas

No ato do atendimento o consumidor recebe dicas de procedimentos para não extrapolar o orçamento e ter de passar a gerir problemas. São, basicamente, dez  tópicos com facilidade de  assimilação e, cujos resultados são comprovadamente positivos. Entre os conselhos liberados estão, por exemplo, não gastar mais do que o orçamento doméstico, ter cuidado com o crédito fácil, não assumir dívida sem antes refletir  e conversar com a família, ler o contrato e os prospectos, exigir informações sobre taxas de juros mensal e anual.

É necessário, também, exigir que se calcule previamente o valor total de dívida e  avaliar se é compatível  com a sua renda, comparar taxas de juros dos concorrentes, não assumir dívidas em benefício de terceiros,  não assumir dívidas e não fornecer dados pessoais por telefone ou pela internet,  além de reservar parte da renda para as despesas de sobrevivência. A prática dessas dicas e conselhos, certamente, levará o cidadão a evitar ou deixar de ser super endividado.

O super endividamento se constitui na situação em que o consumidor não tem mais condições de pagar seus compromissos. Isto ocorre quando o volume de gastos supera os ganhos mensais terminando por impossibilitar a quitação dos débitos contraídos. A consequência é que as pessoas terminam com restrições para compras e, via de regra, com os nomes inscritos em organizações de proteção ao crédito.

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