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Acusado de torturas, general Al Raisi é eleito presidente da Interpol
Alvo de denúncias de torturas na França e Turquia, o inspetor-geral do Ministério do Interior dos Emirados Árabes Unidos, general Ahmed Nasser Al Raisi, foi eleito presidente da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) nesta quinta-feira, em Istambul.
O presidente da organização tem papel sobretudo honorário e fica no posto por quatro anos; o comando verdadeiro fica por conta do secretário-geral, cargo atualmente ocupado por Jürgen Stock, reeleito em 2019 para mandato de cinco anos.
Organizações de defesa dos direitos humanos e legisladores europeus manifestaram preocupação com a chegada de Al Raisi à presidência da organização.
“Estamos convencidos de que a eleição do general Al Raisi afetaria a missão e a reputação da Interpol”, escreveram a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e três parlamentares europeus.
Brasileiro em cargo-chave
O delegado da Polícia Federal Valdecy Urquiza Júnior será o novo vice-presidente do Comitê Executivo da Interpol. É a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo. O mandato terá duração de três anos.
Valdecy concorreu com candidatos da Colômbia e de Trindade e Tobago. Entre outras atribuições, o Comitê Executivo da Interpol tem a tarefa de definir o orçamento e ditar as regras mundiais em assuntos de polícia e segurança.
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