19 de Maio de 2024

Esposa de piloto do Titan é descendente de casal morto no Titanic

Quinta-feira, 22 de Junho de 2023 - 14:30 | Redação

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Esposa de piloto do Titan é descendente de casal morto no Titanic

Wendy Rush, esposa do piloto e fundador da OceanGate, Stockton Rush, empresa que desenvolveu o submersível Titan, é tataraneta de um casal que morreu no naufrágio do Titanic, em 1912. O submarino implodiu e todos os cinco ocupantes foram mortos, segundo informou a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

Os tataravós de Wendy Rush são Ida e Isidor Straus, que viajavam na primeira classe do Titanic e eram as pessoas mais ricas da embarcação.

Esposa de piloto do Titan é descendente de casal morto no Titanic

Segundo sobreviventes do naufrágio, o casal foi visto de braços dados enquanto o navio afundava. O corpo de Isidor foi encontrado duas semanas após o naufrágio, mas Ida nunca foi encontrada.

No sucesso de bilheteria Titanic, o diretor James Cameron reproduziu a cena de um casal se abraçando enquanto a água invadia a cabine, registrando a trágica história de amor dos dois.

Esposa de piloto do Titan é descendente de casal morto no Titanic

Na história real, Isidor havia recusado ocupar um lugar no bote enquanto mulheres e crianças tentavam se salvar. Ida, que era casada com Isidor há 40 anos, decidiu que não deixaria seu marido, e permaneceram abraçados até que a embarcação afundasse.

Wendy e Stockton

Wendy Rush se casou com o CEO da OceanGate em 1986. Ela já havia participado de três expedições aos destroços do Titanic nos últimos dois anos. Hoje em dia, é diretora de comunicação da empresa.

No submersível estavam outras quatro pessoas além de Stockton Rush: o empresário britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood.

Esposa de piloto do Titan é descendente de casal morto no Titanic
Aventura e mortes

O desaparecimento do submersível Titan, da OceanGate, ocorreu na última segunda-feira, dia 18. Cinco pessoas a bordo do equipamento partiram rumo aos destroços do navio Titanic, a 4 mil metros de profundidade no Atlântico Norte, onde naufragou em 1912.

Outras missões já tinham sido feitas aos destroços do lendário Titanic. Em algumas delas, ocorreram imprevistos, como falta de navegabilidade e extinção abrupta de comunicação com a superfície. O submergível não tinha aprovação de nenhuma agência oficial de navegação.

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