20 de Maio de 2024

Milhares vão às ruas de Israel para pedir a saída de Netanyahu

Israelenses pedem destituição do primeiro-ministro e novas eleições

Domingo, 10 de Março de 2024 - 12:00 | Redação

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Milhares vão às ruas de Israel para pedir a saída de Netanyahu
Manifestantes em Israel pedem saída de Netanyahu do governo (Foto: Reprodução/TV Globo).

Milhares de pessoas foram às ruas em Israel para pedir a destituição do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, neste sábado (9). Além de pedir a saída do mandatário, os manifestantes querem a antecipação das eleições. "Eleições agora" e "tragam de volta os reféns" foram alguns dos cânticos entoados.

De acordo com o Jerusalem Post, cerca de 20 mil pessoas estiveram numa das principais ruas de Tel Aviv para protestar contra o primeiro-ministro. "Netanyahu e seu governo estão destruindo país", disse Alva, um ex-soldado de Israel, à AFP. "Somos um país partido", disse Ora, psicóloga de 60 anos. 

"Não temos futuro com esse governo e esse primeiro-ministro. É corrupto, brutal, violento", disse Mira Smoli, de 64 anos, criticando as ações do governo na guerra contra o Hamas. 

O novo conflito foi iniciado em 7 de outubro de 2023, quando membros do Hamas invadiram Israel, mataram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram 250 civis - 130 ainda estão sob posse do grupo terrorista. 

Naquele momento, porém, Netanyahu já convivia com uma crise, sendo criticado por boa parte da população - ele é acusado de corrupção e fraude. Para alguns israelenses, o primeiro-ministro usou o conflito para tentar ganhar mais popularidade. 

"Bibi [Benjamin Netanyahu] não tem interesse nos judeus ou nos árabes, só está interessado em si mesmo", gritou uma mulher de um púlpito.

Com o objetivo de "aniquilar" o Hamas, o líder de Israel promoveu um forte contragolpe, arremessando bombas, invadindo e destruindo algumas cidades da Faixa de Gaza. 

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) , depois de quase cinco meses de guerra, cerca de 2,2 milhões de pessoas, a grande maioria da população de Gaza, está ameaçada pela fome. Ao todo, mais de 30 mil palestinos morreram desde o início do novo confronto. 

 

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