MS recebe neste domingo mais 30 mil doses de vacina contra a covid-19

Desembarca neste domingo, por volta das 14h25 no Aeroporto Internacional de Campo Grande, a quarta remessa de vacinas contra a Covid-19 ao Mato Grosso do Sul. Foram enviadas cerca de 30 mil doses do imunizante Coronavac, produzido em parceria entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, de São Paulo. A nova remessa eleva para  220 mil doses o número de doses destinadas à vacinação da população local.

A remessa foi enviada pelo Ministério da Saúde no âmbito do Programa Nacional de Imunizações. O governador Reinaldo Azambuja já tinha confirmado a chegada das vacinas e disse estar atento a todas as ações e discussões sobre a imunização contra a Covid-19 em Mato Grosso do Sul.

“Tenho pressa para imunizar a população. Quero acelerar a base vacinal no Estado e com isso diminuir o número de pessoas infectadas e salvar vidas”, ressaltou o governador. Também destacou que se for necessário o Estado possui dinheiro em caixa para comprar mais doses.

“O Estado está aberto para comprar qualquer vacina que tenha registro dos organismos internacionais e também na Anvisa. Temos R$ 100 milhões disponíveis. O problema é que não existe vacina disponível para ser vendida a nenhum estado brasileiro. Hoje, toda vacina produzida no Brasil está sendo vendida ao Ministério da Saúde e entrando no PNI”, ressaltou.

Mato Grosso do Sul recebeu a primeira remessa de vacinas no dia 18 de janeiro, com o lote de 158,7 mil doses da Coronavac. O segundo lote chegou em 24 de janeiro, desta vez com 22 mil doses da AstraZeneca/Oxford. Já o terceiro lote chegou ao Estado em 25 de janeiro, com mais 10,2 mil doses da Coronavac. Neste domingo chegam cerca de 30 mil, totalizando 220 mil doses.

O último levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgado por meio do “Vacinômetro” mostra que já foram aplicadas 71.688 doses de vacinas em Mato Grosso do Sul, o que representa a imunização de 2,55% da população do Estado.

Os municípios estão nessa primeira fase imunizando os idosos com mais de 60 anos que moram em instituições como casas de repouso, pessoas com deficiência em residências inclusivas, além de indígenas que vivem nas aldeias e trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia. Os idosos acima de 80 anos estão incluídos no público prioritário da primeira fase desde 29 de janeiro.