Dentista é encontrada carbonizada em casa no interior de SP
28, setembro 2023 .
18:00

Dentista é encontrada carbonizada em casa no interior de SP

Bruna Angleri, dentista de 40 anos, foi encontrada carbonizada em sua residência em São Paulo na manhã de quarta-feia (27). O crime aconteceu na cidade de Araras, interior do estado.

Ela foi encontrada morta em cima da cama, segundo a polícia. Ainda, a suspeita é de que o ex-namorado tenha matado Angleri, que já tinha medida protetiva contra ele.

Bruna Angleri, dentista de 40 anos, foi encontrada carbonizada em sua residência
Bruna Angleri, dentista de 40 anos, foi encontrada carbonizada em sua residência (Redes Sociais)

Na casa, somente a cama onde ela estava deitada foi queimada. O Corpo de Bombeiros controlou as chamas e a perícia criminal esteve no imóvel para investigar o incêndio. Além disso, a bolsa e o celular da vítima não foram encontrados.

De acordo com o delegado de Araras, Tabajara Zuliani dos Santos, a dentista foi agredida no rosto e, após a morte, atearam fogo na cama.

O ex-namorado de Bruna foi interrogado e negou ter cometido o crime. Depois do depoimento, ele foi liberado. O caso foi documentado como homicídio e o corpo levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Limeira (SP).

Exame toxicológico

O velório de Bruna foi retomado por volta das 14h30 desta quinta-feira, no velório municipal. O sepultamento  está previsto para acontecer às 16h30, no Cemitério Municipal.

Durante a manhã, o corpo da dentista retornou ao Instituto Médico Legal (IML) de Limeira para que um exame toxicológico fosse realizado.

Com o novo procedimento a Polícia Civil pretende saber se havia alta concentração de gás carbônico na corrente sanguínea da vítima para entender se ela foi queimada enquanto ainda estava viva.

Segundo o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, a polícia aguarda o resultado de um exame necroscópico para saber exatamente como a vítima morreu.

“Ela foi severamente agredida. O rosto estava completamente deformado por fraturas. Tinha uma costela fraturada”, contou o delegado.

“O principal suspeito negou integramente os fatos, apresentando um conjunto de álibis que, com o tempo da investigação, vão ser avaliados. No presente momento qualquer tipo de pedido de prisão com o que se tem é prematuro”, afirmou.