20 de Abril de 2024

CPI da Covid: “gabinete do ódio” e problemas de comunicação na mira de senadores

Segunda-feira, 10 de Maio de 2021 - 09:00 | Redação

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CPI da Covid: “gabinete do ódio” e problemas de comunicação na mira de senadores

A CPI da Covid no Senado vai mirar dois pontos ainda não explorados: o “gabinete do ódio”, com a difusão de notícias falsas sobre a pandemia nas redes sociais, e a falta de uma campanha de comunicação clara para conscientização da população brasileira sobre os riscos da pandemia.

O depoimento de Fabio Wajngarten, ex-titular da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de Jair Bolsonaro (sem partido), na próxima quarta-feira, 12, é considerado central pelos senadores para investigar essas questões. As informações são do jornal O Globo.

CPI da Covid: “gabinete do ódio” e problemas de comunicação na mira de senadores

Nesta semana, senadores vão apurar por que o Governo Federal não criou campanhas de comunicação para ensinar a população a se proteger do novo coronavírus.

A CPI quer saber quais são as empresas de publicidade pagas pelo Governo Federal e em que os recursos foram utilizados. Há suspeita de que os repasses tenham sido usados para propagar notícias falsas sobre a Covid-19 e a pandemia.

Além disso, a demora para a compra das vacinas da Pfizer também é investigada, já que Wajngarten atribuiu a falha ao Ministério da Saúde, quando Eduardo Pazuello era o ministro. Aliados do governo querem tentar impedir que Wajngarten exponha demais Pazuello. O tema deverá voltar a ser investigado na próxima semana, quando o ex-ministro comparecer para depor.

Dados e eventuais contradições no depoimento de Fabio Wajngarten podem levar a CPI a investigar o “gabinete do ódio”, cujos principais integrantes seriam os assessores Tércio Arnaud Thomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz.

Os senadores solicitaram o compartilhamento de dados da  CPI das Fake News e do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga o tema. A comunicação do governo já é alvo de uma auditoria no Tribunal de Contas da União (TCU).

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