29 de Março de 2024

Maia diz que faltou pressão da sociedade para pautar impeachment de Bolsonaro

Terça-feira, 12 de Janeiro de 2021 - 11:30 | Redação

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Maia diz que faltou pressão da sociedade para pautar impeachment de Bolsonaro

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (11) que o desempenho do governo federal na vacinação contra a Covid-19 pode fazer com que o presidente Jair Bolsonaro “sofra um processo de impeachment muito duro” nos próximos meses. Maia, que acumula mais de 50 pedidos de impeachment contra Bolsonaro, disse também que faltou "pressão da sociedade" para que o tema "transbordasse no Parlamento" e que a decisão caberá ao novo presidente da Casa.

"O principal erro de todo o governo do  presidente Jair Bolsonaro é a questão da vacina. E acho que, pela questão da vacina, se ele não organizar rápido, talvez ele sofra um processo de impeachment muito duro se não se organizar rapidamente. Porque o processo de impeachment, você sabe muito bem disso, é o resultado da organização da sociedade. Como se organizou contra o presidente Collor e contra a presidente Dilma — disse Maia , em referência a processos conduzidos pelo Congresso em 1992 e 2016, em entrevista ao site Metrópoles.

Maia diz que faltou pressão da sociedade para pautar impeachment de Bolsonaro

Ainda de acordo com o deputado, ele não percebeu, até agora, uma pressão da sociedade e da classe política que "transbordasse para dentro do Parlamento". Esse movimento, afirma ele, pode acontecer caso o governo não se mobilize em prol da vacinação como ferramenta de combate à pandemia do novo coronavírus. Mais de 50 países já começaram a aplicar imunizante em suas populações, enquanto o Brasil ainda não tem uma data definida para fazer o mesmo.

Apesar da urgência do assunto, Maia afirmou que não caberia a ele discutir o  impeachment de Bolsonaro neste momento: "estamos em recesso, não vai julgar agora. Eu vou apenas criar um ambiente político de desorganização enquanto num momento em que está se elegendo um novo presidente (da Câmara). Eu acho que esse papel cabe ao novo presidente".

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