26 de Abril de 2024

Manobra de colegas do Centrão pode ajudar a salvar cargo de Flordelis

Sexta-feira, 30 de Outubro de 2020 - 05:00 | Redação

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Manobra de colegas do Centrão pode ajudar a salvar cargo de Flordelis

Acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, e monitorada por uma tornozeleira eletrônica desde o último dia 8 de outubro, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) ainda corre o risco de perder o mandato se o processo de cassação aberto contra ela avançar na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados. Porém, os colegas da parlamentar se mostram  propensos a evitar que tal futuro se concretize.

Diversas manobras estão sendo articuladas, tanto na Câmara quanto no Senado, para que as reuniões do Conselho de Ética e de outros colegiados sejam adiadas, o que paralisa qualquer análise do caso de Flordelis . A justificativa segue sendo a pandemia da covid-19, mas há outros fatores que também influenciam na decisão.

Manobra de colegas do Centrão pode ajudar a salvar cargo de Flordelis

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deve tentar realizar a votação sobre a retomadas das atividades na próxima semana, projetando a reabertura das comissões de Constituição e Justiça, Financas e Tributação e Fiscalização Financeira e Controle. Porém, assim como ocorreu no último dia 9, a expectativa é de que os deputados não cheguem a um acordo e tudo siga como está.

Ainda de acordo com a publicação, a volta aos trabalhos no Conselho de Ética é um tema que desagrada os parlamentares acusados de quebra de decoro e também de seus aliados. Em nota, presidente do colegiado, Juscelino Filho, citou uma "obstrução" por parte do chamado Centrão, que teria definido pela continuidade da paralisação até que o impasse em torno da presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO) fosse resolvido.

Quem vive situação semelhante é o senador Chico Rodrigues , flagrado com dinheiro na cueca durante operação da PF. Assunto prioritário no Conselho de Ética do Senado , o caso também depende da retomada dos trabalhos. Até lá, o parlamentar, que é suspeito de liderar esquema de corrupção na área da Saúde, segue cumprindo seu afastamento de 121 dias do cargo.

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