19 de Abril de 2024

MS participa de estudo sobre amamentação infantil com mais de 500 famílias

Domingo, 04 de Outubro de 2020 - 07:00 | Redação

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MS participa de estudo sobre amamentação infantil com mais de 500 famílias

Pesquisa inédita realizada no Brasil, que contou com a participação de 540 famílias de cinco cidades de Mato Grosso do Sul, revelou dados sobre o crescimento e o desenvolvimento infantil no país. O estudo mostra que as mães estão alimentando seus filhos por mais tempo e com mais qualidade. O levantamento contou com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde durante o processo de pesquisa.

Encomendado pelo Ministério da Saúde, o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-2019) apontou o aumento de mais de 12 vezes da prevalência de amamentação exclusiva entre crianças menores de quatro meses. Em relação a 1986, o índice saiu de 4,7% para 60%, em 2020. Entre os menores de seis meses, aumentou 42,8 pontos percentuais, passando de 2,9% para 45,7%, nesses 34 anos, o índice corresponde a um incremento de cerca de 1,2% ao ano.

MS participa de estudo sobre amamentação infantil com mais de 500 famílias

O Enani ainda revela que a licença-maternidade, de quatro meses, ajudou a aumentar o percentual de crianças alimentadas exclusivamente com o leite materno até essa idade. O resultado aponta que 60% das crianças brasileiras são amamentadas exclusivamente até quatro meses, justamente o período da licença, mas a prevalência cai para 45% quando analisado dados até seis meses, idade recomendada para aleitamento exclusivo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Durante o desenvolvimento da pesquisa, os pesquisadores coletaram informações detalhadas sobre hábitos alimentares, peso, altura de crianças de até cinco anos. Além de amostras de sangue dos participantes com mais de seis meses de vida onde foi possível fazer o mapeamento sanguíneo de 14 micronutrientes: como os minerais zinco e selênio e vitaminas do complexo B, foram investigados em todo o território nacional.

Outros assuntos também foram levados em consideração pela pesquisa como informações sobre amamentação, doação de leite humano, consumo de suplementos de vitaminas e minerais, habilidades culinárias, ambiente alimentar e condições sociais da família.

No Estado, os municípios de Campo Grande, Corumbá, Dourados, Três Lagoas e Nova Andradina participaram do estudo. Para ver a preliminar da pesquisa completa clique aqui.

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