Conta de energia deve ter reajuste de 11,36% em 2023
Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2022 - 07:05 | Redação
O valor da energia elétrica fornecida pela Energisa a mais de 1 milhão de clientes em Mato Grosso do Sul será reajustado em no mínimo 11,36% no primeiro semestre de 2023. Esse é o índice sugerido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneeel) para as contas dos consumidores residenciais e comerciais, mas ele poderá ser maior ainda em função de outros componente da formação tarifária. Para a indústria, a alta sugerida é de 2,77%.
Apesar de já ser alto, o porcentual de aumento pode ficar ainda maior, de acordo com o Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa MS (Concen-MS). Segundo a presidente do Concen-MS, Rosimeire Cecília da Costa, ainda há diferentes componentes a serem incluídos na Revisão Periódica Tarifária (RPT).
“Estaremos atentos porque ainda tem porcentuais importantes. São fiscalizações que ocorrerão ainda em 2023. Nossa expectativa é de que possa se manter [o reajuste de 11,36%]. Porém, o impacto da parcela ‘A’ [os impostos e encargos do setor elétrico] é que será o problema”, analisa Rosimeire.
Ainda conforme a presidente, a taxa é sugerida pela Aneel e os dados são fornecidos pela concessionária Energisa MS. O reajuste vale para os mais de 1 milhão de consumidores atendidos pela distribuidora nos 74 municípios atendidos pela empresa no Estado.
A Aneel aprovou ontem a abertura de consulta pública para o processo de RPT da área de concessão da Energisa MS, que ocorre a cada cinco anos. De hoje até 17 de fevereiro de 2023, o consumidor poderá dar sua contribuição na consulta – o acesso será disponibilizado no site da Aneel.
No dia 2 de fevereiro de 2023 será realizada, em Campo Grande, uma audiência pública presencial com o intuito de colher subsídios e aprimorar a revisão tarifária.
“Vamos continuar acompanhando os demais componentes, por meio de nossa assessoria técnica, e atuar sobre qualquer valor que possamos retirar do cálculo para desonerar o consumidor”, diz Rosimeire.
Com informações do jornal Correio do Estado