Procon multa duas lojas do Comper em Campo Grande

Fiscais do Procon estadual voltaram a flagrar lojas do Comper comercializando produtos vencidos e impróprios para o consumo. Essa prática criminosa em lojas do Grupo Pereira, controlador do Comper e do Fort Atacadista e que possui unidades em outros Estados, é recorrente em Mato Grosso do Sul. Em um dos estabelecimentos autuados, os fiscais do órgão foram tratados com deboche por alguns funcionários.

A fiscalização ocorreu nas lojas das ruas 13 de Maio e Brilhante, onde foram constatadas diversas irregularidades, dentre as quais produtos expostos à venda com prazo de validade vencida, impróprios para consumo por apresentarem mofo ou bolor, sem especificação de vencimento ou procedência ou por estarem com embalagens violadas ou amassadas.

Os produtos com validade vencida, em grande número, vão desde ração para cães e gatos, biscoitos, salgadinhos tipo aperitivo, queijos, bolos, pães e bebidas lácteas.

Pizzas e queijos - Já os que se encontravam impróprios ao consumo por apresentarem bolor ou por estarem com embalagens violadas ou amassadas foram apreendidos queijos, pizzas, frutas diversas, biscoitos, filé de peito de frango e salgadinhos.

Outra irregularidade constatada foi a exposição de produtos sem informação de procedência ou validade, como é o caso de queijos, refrigerantes em lata e linguiça de frango. Nessas ações, desencadeadas nos dias 26 e 27, foram encontrados produtos como bolo de baunilha com validade vencida desde dezembro do ano passado e 36 tabletes de caldo de carne vencidos em janeiro de 2019.

Deboche - Em uma das lojas visitadas, mesmo tendo havido pedido de colaboração pelos fiscais do Procon, os funcionários  procuraram dificultar ao máximo o trabalho de fiscalização, com reposição de produtos nas gôndolas e deboche quanto a presença da equipe.

Contumazes – Lojas pertencentes ao Grupo Pereira são contumazes na prática de crimes contra o consumidor. No início de janeiro deste ano aloja do Fort Atacadista na Rua São Borja, Bairro Vila Rica, foi multada também por vender produtos impróprios ao consumo.

Na ocasião foram apreendidas mercadorias com prazo de validade vencido, alguns deles desde dezembro passado, além de ter produtos expostos que, apesar de ainda  estarem no período de validade, apresentavam condições impróprias  ao consumo.