16 de Maio de 2024

Gaeco derruba esquema criminoso de políticos em Ribas

Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023 - 07:24 | Redação

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Gaeco derruba esquema criminoso de políticos em Ribas

Operação do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) em Ribas do Rio Pardo nesta quarta-feira (16), pôs fim a um esquema criminoso envolvendo políticos do município.

Os alvos do Gaeco foram o ex-prefeito José Domingues Ramos, o Zé Cabelo – que acabou preso por porte ilegal de munição importada – e os vereadores Anderson Arry e Tiago do Zico, ex-presidente da Câmara Municipal, em cuja residência foram apreendidos R$ 88 mil em espécie.

Também foi alvo o vereador Álvaro Andrade dos Santos, o Nego da Borracharia. Os agentes do Gaeco apreenderam o notebook e o celular do político.

Gaeco derruba esquema criminoso de políticos em Ribas

Denominada “Tangentopoli” a operação cumpriu oito mandados de busca e apreensão em Ribas do Rio Pardo e também em Campo Grande.

Segundo o MPE, as investigações revelaram a existência de uma associação criminosa, formada por vereadores e pessoas a eles ligadas, voltada ao cometimento de corrupção e demais delitos correlatos.

Vantagens indevidas

“Em resumo, alguns vereadores, dentro de uma estrutura criminosa já formada, às vezes se valendo de terceiros, solicitavam vantagens indevidas para montarem uma base partidária e aprovarem os projetos de interesse do prefeito na Câmara Municipal de Ribas, inclusive para votarem pelo arquivamento de comissões parlamentares instaladas para apurar eventuais crimes de responsabilidade dele”, diz a nota do MPE.

Gaeco derruba esquema criminoso de políticos em Ribas

As investigações do MPE tiveram início após denúncias feitas pelo prefeito João Alfredo Danieze, que enfrentou vários pedidos de CPI - todos arquivados ou derrubados pela Justiça.

Gaeco derruba esquema criminoso de políticos em Ribas

No decorrer das investigações, foram detectados vários ilícitos eleitorais, que também serão apurados. O nome da operação faz alusão ao escândalo de corrupções em Milão, na Itália, que ganhou denominação na mídia de tangentopoli (cidade das propinas), que é a combinação da palavra “tangente” (propina) e “poli” (cidade).

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